Durante a rubrica da Cidadania do Txeka na rádio, abordou-se questões sobre a contextualização da comunidade LGBTQ+, desafios, causas da violência, consequências e algumas soluções para reduzir essa malícia.
A comunidade em debate surge como um dos movimentos sociais que busca pelos direitos gays, movimento feministas, o movimento de libertação transexual e outros têm desempenhado papéis importantes na promoção da visibilidade e do reconhecimento dos direitos da comunidade.
A comunidade LGBTQ+ tem lutado historicamente por igualdade de direitos, aceitação social e combate à discriminação e à violência baseadas na orientação sexual e identidade de gênero.
Situação de LBGTQ+ em Moçambique é complexa e variada. Como em muitos outros países, a opinião pública e a aceitação da comunidade LGBTQ+ têm evoluído ao longo do tempo, mas ainda existem desafios significativos que enfrentam, apesar do país constar na lista dos países africanos menos hostis à comunidade LGBTQ+
Em termos legais, Moçambique não criminaliza explicitamente as relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, embora a legislação não criminalize a homossexualidade, ainda não foram promulgadas leis que protejam explicitamente contra a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero. Isso significa que os indivíduos LGBTQ+ em Moçambique ainda enfrentam estigmatização, discriminação e violência por parte da sociedade, família e até mesmo de autoridades, o não reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a negação do direito à adoção de crianças por casais do mesmo sexo são alguns dos vários problemas que LGBTQ+ enfrentam, de acordo com a Associação Moçambicana para a Defesa das Minorias Sexuais (LAMBDA), o que dá a entender que trata- se apenas de um clima de tolerância e não aceitação. Portanto, para reduzir os danos que essa comunidade vem tendo, é importante que o governo implemente programas ligadas aos assuntos de orientação sexual nas escolas e instituições de modo a consciencializar os jovens; criar políticas não descriminatórias e fiscalizar o seu cumprimento e acima de tudo, deve trabalhar com a sociedade na criação de uma cultura justa,inclusa que zele para o bem estar de todos.
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