Em Moçambique, há locais que permanecem dias e por vezes, semanas, sem que se efectue o recenseamento eleitoral, apesar do inicio oficial do processo em todo o pais. A disponibilização tardia dos kits do recenseamento é parte das causas desta “exclusão”. Outros factores incluem a falta de energia eléctrica e de painéis solares, as avarias dos geradores e do material informático, para além da fraca capacidade de manuseamento destes materiais por parte dos brigadistas.
Alguns brigadistas, sobretudo dos distritos mas recônditos do país, enfrentam grandes dificuldades na execução de tarefas aparentemente simples, como é o caso da digitação dos nomes dos eleitores e impressão dos cartões, chegando a duplicar estes últimos, por vezes com erros.
Também há registo de eleitores que só conseguem recensear depois de se dirigem aos postos de recenseamento mais de três vezes e há outros que, depois de duas ou três tentativas frustradas, optam por desistir do processo e dada a comunicação que exista entre eles e outros cidadãos, repassam a informação sobre a paralisação e consequentemente desincentivam os outros.
Fonte: Egídio Chaimite ( IESE_Ideias84)
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