Wednesday, May 17, 2023

Registo de uso da violência no processo de recenseamento eleitoral

 


O processo de recenseamento eleitoral tem sido registrado por vários casos de violências, incluindo agressões entre os brigadistas e fiscais dos partidos políticos.

Segundo o Centro de Integridade Pública (CIP) as províncias de Nampula e Manica, norte de Moçambique, membros da FRELIMO e da RENAMO agrediram-se fisicamente num posto de recenseamento eleitoral. A desordem começou quando fiscais da RENAMO tentaram afastar os da FRELIMO da fila do registo eleitoral.

Outro acto registou-se na Vila Autárquica de Gurué na Zambézia, um grupo de brigadistas afectos ao Posto de Recenseamento Eleitoral da E.P.C Nacuacue, agrediu um fiscal do processo de recenseamento eleitoral vindo do partido Acção de Movimento Unido para Salvação Integral (AMUSI), alegadamente por perturbar o processo, este impedia a facilitação por parte dos brigadistas, de pessoas conhecidas e próximas para recensear-se no lugar de obedecer a fila. Segundo testemunhas no local, “insatisfeito com a posição tomada pelo fiscal do partido AMUSI, o digitador no posto de recenseamento, lançou palavras injuriosas contra o fiscal, este que por sua vez distanciou-se para evitar qualquer confusão, atitude que não satisfez o digitador de dados do STAE em Gurué, tendo partido sem justificação plausível para a agressão física. 

Portanto, como forma eliminatória desse mal, o Consórcio Mais Integridade recomenda que os partidos políticos devem Instruir os seus fiscais, membros e apoiantes, a absterem-se de actos de violência e usar apenas os meios legais para resolver litígios.


Fontes: CIP, Consórcio Mais integridade e Zambeze

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